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Foto do escritorHeitor G. Fagundes

Clara, um Bolo de Cenoura e a Síndrome do Impostor

Clara, uma executiva de marketing de 38 anos, era um furacão. Liderava sua equipe com maestria, criava campanhas inovadoras e, invariavelmente, superava as expectativas. Mas, por trás de sua fachada de sucesso, Clara lutava contra um inimigo silencioso e traiçoeiro: a síndrome do impostor. A cada elogio, cada promoção, uma vozinha lhe dizia: "Você não merece isso. Foi sorte. Logo eles vão descobrir que você é uma farsa."


Essa batalha interna se intensificava em momentos cruciais. Reuniões importantes, apresentações para a diretoria, premiações... Nesses momentos, Clara se sentia como uma fraude prestes a ser desmascarada. Suas mãos suavam frio, o coração disparava e a insegurança a dominava.


Um dia, enquanto se preparava para uma apresentação decisiva para um novo cliente, Clara decidiu fazer algo diferente. Ao invés de se perder no turbilhão de pensamentos negativos, ela se sentou em sua cozinha e começou a preparar seu bolo de cenoura. Cozinhar sempre teve um efeito terapêutico para ela, um momento de paz e introspecção.


Enquanto misturava os ingredientes, Clara refletiu sobre sua carreira. Lembrou-se dos desafios que havia superado, das metas que havia alcançado, do reconhecimento que havia conquistado. A cada passo da receita, ela adicionava uma conquista, uma habilidade, um momento de sucesso.


Ao colocar o bolo no forno, Clara teve um insight. Ela percebeu que o sucesso não era um golpe de sorte, mas sim o resultado de seu trabalho duro, sua dedicação e seu talento. A síndrome do impostor era uma ilusão, uma distorção da realidade. Ela merecia estar ali.

A partir daquele dia, Clara adotou uma nova estratégia. Sempre que a síndrome do impostor a assolava, ela "assava" um bolo de cenoura mentalmente, relembrando suas conquistas e reforçando seu valor. A insegurança ainda a visitava de vez em quando, mas agora ela estava preparada para enfrentá-la.


Clara aprendeu que o autoconhecimento era a chave para combater seus desafios internos. Ao reconhecer seus pontos fortes e suas fraquezas, ela pôde construir uma base sólida de autoconfiança e enfrentar o mundo corporativo de cabeça erguida. E, de quebra, sempre tinha um delicioso bolo de cenoura metafórico para celebrar suas vitórias.


E você? Já pensou em avançar no seu autoconhecimento como forma de melhorar na vida? Comente aqui o que este conto te trouxe.




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