Em uma sala de reuniões, Luiza e André, gestores de uma empresa de tecnologia, enfrentavam um desafio crucial. A crescente demanda por seus produtos contrastava com a capacidade limitada de produção, exigindo uma decisão crucial para o futuro da empresa.
Luiza, a CEO, era reconhecida por sua ambição e visão de futuro. Acreditava na necessidade de investir em uma nova fábrica, um passo ousado para consolidar a empresa como líder no mercado. Contudo, Luiza se deparava com suas próprias sombras. Ficava confusa em relação à sua ambição. Achava-a positiva, mas se questionava se tudo não era só uma busca irracional por aprovação. Sentia medo do que as pessoas falariam se desse errado. "Será que a nova fábrica era fruto de uma análise racional ou apenas orgulho?", questionava-se.
André, o CFO, mais cauteloso, receava repetir erros do passado. Defendia uma expansão gradual, com foco em melhorias na fábrica atual e parcerias estratégicas. O medo de errar o paralisava, impedindo-o de enxergar as oportunidades de crescimento.
A falta de decisão, reflexo da dificuldade em tomar decisões maduras e conscientes, estava gerando muita desordem na empresa. A equipe, dividida e insegura, via a produtividade e o moral serem afetados. Luiza e André, cientes da responsabilidade que carregavam, precisavam superar suas barreiras emocionais e encontrar uma solução em conjunto.
Por sorte ou destino, viram no feed do instagram do Pathwork® uma aula que seria dada sobre a dificuldade de tomar decisões. Acharam muito providencial. “As vezes parece que o instagram adivinha”, riram juntos.
Da palestra eles avaliaram vários pontos importantes.
A importância de refletir com calma: Motivados pelo conteúdo da palestra, Luiza e André se voltaram para a reflexão individual. Buscando o autoconhecimento, se dedicaram a um exercício para identificar os medos e as inseguranças que moldavam suas decisões e suas dúvidas.
Desconstruindo as Máscaras: Luiza reconheceu que sua ambição mascarava a necessidade de aprovação e o medo do julgamento, questionando a real motivação por trás da nova fábrica. André, por sua vez, percebeu que o medo de errar o aprisionava, bloqueando a visão das oportunidades.
Diálogo Honesto e Compassivo: Após a profunda reflexão individual, Luiza e André se reencontraram para um novo diálogo, agora permeado por honestidade e empatia. Compartilharam suas vulnerabilidades e aprendizados, reconhecendo que agiam a partir de crenças e medos que precisavam ser transformados.
O bem comum como norte: O foco da conversa se deslocou da disputa para a busca de uma solução que, na medida do possível, beneficiasse a todos: empresa, funcionários, clientes e investidores.
Uma Decisão Equilibrada: Luiza e André, guiados pelos princípios do Pathwork®, chegaram a uma decisão ponderada: uma expansão em etapas. Investiriam em melhorias na fábrica atual e, simultaneamente, iniciariam o planejamento de uma nova unidade. A decisão conciliava a busca por crescimento com a prudência, minimizando os riscos e promovendo uma adaptação sustentável ao mercado.
A jornada de Luiza e André ilustra que as decisões empresariais transcendem números e projeções. As emoções, os medos e as inseguranças dos líderes influenciam diretamente suas escolhas. O autoconhecimento, a compreensão das próprias motivações e a busca por decisões maduras, conscientes e responsáveis, fundamentais sempre levando em conta que cada novo desafio ou jornada que empreendemos na vida profissionais nos trará chances de nos olharmos mais profundamente e crescermos.
História criada por Heitor G. Fagundes, PhD e Isabel Urrutia inspirada na realidade que vemos no mundo corporativo atualmente e no texto da palestra 032 do Pathwork®
Todas as palestras do Pathwork® estão disponíveis em www.vhterapias.com.br/pathwork
Comments