Alinhamento com a Alma : Um Contato com a sua Natureza.
- Heitor G. Fagundes

- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Existe um momento em que, mesmo em meio às tarefas do dia, algo em nós sussurra — um chamado silencioso, mas profundo. É a Alma pedindo passagem.
Estar alinhado com ela é mais do que ter momentos de paz; é estar verdadeiramente em conexão com algo maior, algo eterno. Quando esse alinhamento acontece, ele é sentido. Sentido de verdade. Não como um conceito bonito, mas como uma vibração que toca o centro do nosso ser.
Uma presença sutil, mas incontestável.
Nesse estado, sentimos uma força interior, mas não uma força tensa, rígida ou sobrecarregada. É uma força leve. Uma retidão que nos mantém em pé, mas que não endurece. Algo que flui, que respira conosco, como se dissesse: “Você está onde deveria estar”.
E o que nos leva a esse lugar?
Acima de tudo, o desejo de estar lá. Parece simples, mas sem esse desejo, nada começa. Quando não queremos de verdade esse alinhamento, seguimos a vida à deriva, ocupados, distraídos — talvez cuidando dos filhos, do trabalho, das contas, da família… Coisas importantes, claro.
Mas será mesmo----- que não poderíamos parar por alguns minutos no dia, fechar os olhos e desejar, de coração, sentir esse alinhamento? Apenas desejar. Desejar profundamente.
A palestra 001 do Pathwork contribui com esta reflexão:
"Você pode e deve permitir que Deus o guie para que você alcance esse objetivo. Quem faz isso é, de fato, um participante da ordem divina, e sua felicidade jamais se tornará superficial, nem se esgotará, nem morrerá, mas estará sempre viva, pulsante, em eterna regeneração."
Quando nos alinhamos com a Alma, essa felicidade viva e pulsante se revela. É uma felicidade que não depende de resultados externos, mas nasce do contato íntimo com a Fonte. Com Deus. Sentimo-nos um com Ele, não em teoria, mas em experiência. Uma certeza suave se instala: nunca estivemos sós. Nunca estaremos.
E, com isso, tudo muda. A relação com os outros se suaviza porque a relação conosco se cura. A ansiedade diminui, pois já não carregamos o mundo sozinhos. Já não lutamos contra o fluxo da vida, mas navegamos com ele, guiados por algo mais profundo.
O caminho do autoconhecimento pode parecer complexo, mas quando trilhado com autenticidade, ele é também leve e amoroso. Um caminho assim nos convida a ver com os olhos da alma, a sentir com o coração desperto, e a viver com propósito.
Então hoje, antes de dormir ou antes de começar o dia, pare por um instante. Pergunte a si mesmo: “Eu desejo esse alinhamento?”.
Se a resposta for sim, mesmo que tímida, o primeiro passo já foi dado.
E a Alma sorri, pronta para guiar seus próximos.








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