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Além dos Sinais: O climatério e a mente

Atualizado: 19 de jul.


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A vida de uma mulher é marcada por diversas fases, e uma das mais significativas é o climatério. Mas o que é ele, afinal? Longe de ser uma doença, o climatério é um período de transição natural que antecede e sucede a última menstruação, a famosa menopausa. Ele geralmente começa por volta dos 40-45 anos e pode se estender por uma década ou mais.


O climátério é dividido em três fases: perimenopausa, menopausa e pós-menopausa.

A perimenopausa marca o início das alterações hormonais e menstruais, a menopausa é a última menstruação, e a pós-menopausa é o período subsequente, com a diminuição dos hormônios sexuais.


Fases do Climatério:


Perimenopausa:


É a fase que antecede a menopausa, caracterizada por irregularidades menstruais e sintomas como ondas de calor e suores noturnos.


Menopausa:


Marcada pela última menstruação, geralmente diagnosticada após 12 meses consecutivos sem menstruar.


Pós-menopausa:


É o período que se inicia após a menopausa, com a diminuição da produção de óvulos e redução dos hormônios sexuais femininos.


O Que Acontece no Climatério?


Essa fase é resultado de um processo fisiológico natural: a queda progressiva dos hormônios estrogênio e progesterona produzidos pelos ovários. Conforme entramos na meia-idade (entre 40 e 55 anos), diversas funções do nosso organismo podem apresentar um declínio natural – como a visão, audição e até a massa óssea. No climatério, a mulher vivencia essa passagem da fase reprodutiva para a não reprodutiva.


Os Sinais e Sintomas da Síndrome Climatérica


Com a diminuição gradual da atividade ovariana, um conjunto de sinais e sintomas pode surgir, caracterizando a Síndrome Climatérica (SC). O evento mais marcante dessa fase é a menopausa, que, estatisticamente, ocorre por volta dos 50 anos, quando a menstruação cessa completamente.


A diminuição do estrogênio (hipoestrogenismo) pode desencadear uma série de manifestações, que variam de mulher para mulher. Entre os mais comuns estão:

  • Sintomas Vasomotores: os conhecidos calores e suores noturnos.

  • Sintomas Urogenitais: secura vaginal e desconforto urinário.

  • Alterações Psicológicas: nervosismo, preocupação, tensão, irritabilidade e até mesmo transtornos depressivos e ansiosos podem se manifestar.

  • Distúrbios do Sono: insônia ou sono de má qualidade.

  • Outros sintomas: pele seca, irregularidade menstrual e dores de cabeça.


É importante mencionar que, a longo prazo, outras condições como doenças cardiovasculares e osteoporose podem ter sua incidência aumentada, reforçando a necessidade de acompanhamento médico.


Mais do que Físico: O Impacto Emocional e Social


O climatério é frequentemente vivido como uma travessia, e não é raro que a mulher se depare com uma sensação de perda – seja da fertilidade, da juventude visível ou de uma identidade há muito construída.


Emocionalmente, corpo e mente parecem dançar em um novo compasso. Oscilações de humor, sensações de tristeza, irritabilidade e um cansaço persistente podem fazer parte do dia a dia. Além da dificuldade em aceitar o próprio envelhecimento, muitas vezes exacerbada pela exaltação da beleza e juventude em nossa sociedade, essa fase pode coincidir com outros eventos significativos na vida da mulher:


  • Mudanças nos papéis sociais: a sensação de valor produtivo no trabalho, na família ou na comunidade pode ser questionada.

  • A saída dos filhos de casa: o "ninho vazio".

  • Reflexão sobre as escolhas de vida: o que foi feito, o que poderia ter sido.

  • Alterações no relacionamento com o parceiro: muitas vezes, também em processo de envelhecimento.

  • Cuidado com pais idosos e perdas familiares.

  • Mudanças na vivência da sexualidade.


Uma Nova Perspectiva: O Climatério como Travessia Empoderadora


É fundamental entender que o climatério não é o fim, mas sim o início de uma nova e importante fase da vida. Embora os desafios existam, encará-lo como uma travessia – um período de adaptação e redescoberta – pode transformar a experiência.

Buscar apoio médico para gerenciar os sintomas físicos e emocionais é crucial. Além disso, cuidar da saúde mental, manter um estilo de vida ativo, nutrir relacionamentos e buscar novos hobbies ou propósitos podem fazer toda a diferença na qualidade de vida durante e após o climatério.


E você, como tem vivenciado essa fase? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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